Portugal
Dia Mundial do Migrante e Refugiado
Portugueses confundem imigrante e refugiado
Texto Juliana Batista | Foto Lusa | 13/01/2013 | 07:54
Portugal é um país que acolhe poucos refugiados e confunde «o imigrante económico e o refugiado», lamenta Teresa Tito Morais
imagem
A presidente da direção do Conselho Português
para os Refugiados (CPR), Teresa Tito Morais, lamenta que Portugal ainda
seja um país com poucos refugiados, e onde há uma confusão entre «o
imigrante económico e o refugiado». «Os refugiados estão numa situação
extrema, porque não foi uma decisão pensada, foram forçados a fugir do
país», referiu, em declarações ao semanário da agência Ecclesia, a
propósito do Dia Mundial do Migrante e Refugiado que a Igreja Católica
celebra este domingo, 13 de janeiro.
«Ao contrário do que a opinião pública muitas vezes pode pensar, os refugiados não pretendem ser apoiados indefinidamente e viver à custa do país que lhes deu asilo», explicou. Esta responsável considera que existem «questões que têm de ser melhor conduzidas de maneira a proporcionar maior envolvimento das estruturas administrativas», no acolhimento inicial a estas pessoas.
De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), a 31 de dezembro de 2011, existiam mais de 26 milhões de deslocados internos em todo o mundo, enquanto o número de refugiados formalmente reconhecidos pela Convenção de Genebra de 1951 (pessoas que atravessaram fronteiras internacionais) era de 15,2 milhões.
«Ao contrário do que a opinião pública muitas vezes pode pensar, os refugiados não pretendem ser apoiados indefinidamente e viver à custa do país que lhes deu asilo», explicou. Esta responsável considera que existem «questões que têm de ser melhor conduzidas de maneira a proporcionar maior envolvimento das estruturas administrativas», no acolhimento inicial a estas pessoas.
De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), a 31 de dezembro de 2011, existiam mais de 26 milhões de deslocados internos em todo o mundo, enquanto o número de refugiados formalmente reconhecidos pela Convenção de Genebra de 1951 (pessoas que atravessaram fronteiras internacionais) era de 15,2 milhões.
notícias relacionadas