sábado, 20 de fevereiro de 2016

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O VII Fórum realizará no sábado 20/2 a Plenária das Comissões.






Neste encontro as equipes organizadoras: Mobilização, Documentação, Mídia, Programação e Cultura apresentarão o trabalho realizado de acordo com as decisões estabelecidas nas reuniões iniciais.
A Plenaria definirá as estratégias e atividades rumo ao VII Fórum Social Mundial das Migrações. As deliberações serão apresentadas posteriormente para considerações do Comitê Internacional.
Transmissão ao vivo pela TV Perseu Abramo (http://novo.fpabramo.org.br/tags/tv-aberta)

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Una afroparaguaya que lucha por los inmigrantes en EEUU


La compatriota recibió un reconocimiento de la oficina municipal de Washington D.C. "por su compromiso y trabajo constante con la comunidad afrolatina y afroparaguaya para la visibilidad de las personas afrodescendientes en el Mes de la Herencia Afroamericana en Estados Unidos".
 "Lo que la Alcaldía de Washington D.C. está haciendo es destacar a algunas personas latinas que, a pesar de vivir aquí, continuamos enfocados en que las comunidades afrodescendientes en nuestros respectivos países no pierdan visibilidad, se reconozcan sus derechos y respeten sus tradiciones en el Mes de la Cultura Afroamericana aquí en Estados Unidos", explicó.
 En el 2015, Silvia fue la primera afroparaguaya en ganar la beca de convocatoria mundial para personas afrodescendientes del Alto Comisionado de Derechos Humanos de las Naciones Unidas que se realizó en Ginebra, Suiza, donde solo fueron seleccionadas once personas, entre ellas también representantes de Perú, Brasil, Moldova, Alemania, Estados Unidos, Santa Lucía, Colombia, Irlanda y Canadá.
 La paraguaya oriunda de Kamba Kua trabaja de forma independiente ayudando a la mencionada comunidad residente en EEUU y como intérprete en varias organizaciones, según comenta.
Su vínculo principal es a través de la Clínica de la Inmigración de la Universidad de Baltimore.
Díaz explica también que la Alcaldía de Washington creó hace poco tiempo el Afro-Latinos Task Force, grupo del cual ella forma parte.
"Mi trabajo es visibilizar a la comunidad afroparaguaya, afrolatina y afroamericana que son comunidades muy vulnerables en muchos aspectos", indica.
Si bien la población paraguaya en esa zona es menor en comparación a Nueva York o Florida, también pasa por los mismos problemas que toda la comunidad latina en Estados Unidos.
 Para la compatriota, uno de los principales problemas socioeconómicos deriva de la falta de conocimiento del idioma inglés. "El salario que percibe una persona que no habla inglés es mucho menor", señala.
 Además, comenta que otro de los problemas más comunes es la inmigración ilegal, cuando finaliza el periodo de tiempo determinado pero permanece dentro del país, por lo que pasa a formar parte de los "indocumentados", o cuando llegan a Estados Unidos sin visa alguna, ingresando de forma clandestina.
Representación
 Cuando Silvia comenzó a asistir a las reuniones de la sociedad civil de la OEA (Organización de Estados Americanos) vio que Paraguay no contaba con la temática afrodescendiente.
"Eso fue frustrante para mí. Tanto en la OEA como en las Naciones Unidas nuestro Gobierno nos tenía totalmente invisibles", sostiene.
Uno de los primeros objetivos ya logrados por la compatriota fue presentar el proyecto de ley que declara el Día de la Cultura Afroparaguaya.
 El mismo fue acompañado por el grupo tradicional San Baltazar de Kamba Kua, con quienes luego solicitó la declaración de interés nacional de la Década Internacional de las Personas Afrodescendientes, que fue declarada por las Naciones Unidas desde el 2015 hasta el 2024.
 La ley fue promulgada el 7 de agosto de 2015 por el presidente Horacio Cartes y la declaración de interés nacional lo hizo el Congreso Nacional el 18 de agosto de 2015.
 Kamba Kua. El tradicional grupo San Baltazar fue admitido dentro de las organizaciones de la sociedad civil de la OEA. "Eso es un paso muy importante debido a que Paraguay es uno de los países con muy pocas organizaciones registradas para participar de los foros en el área de sociedad civil", manifiesta.
Proyectos. Uno de los principales objetivos es ganar más espacios, indica Silvia.
 Además, buscan que el Gobierno paraguayo brinde la importancia que se merece la temática afrodescendiente, que las comunidades sean beneficiadas con una mejor calidad educativa, desarrollo socioeconómico y la preservación de las diferentes tradiciones culturales.
 Los afrodescendientes se encuentran, en su mayoría, en Emboscada, Kamba Kua, Paraguarí, Areguá, Altos, Concepción y otros lugares aún poco visibilizados.
 "Esperamos que el Gobierno realice acciones afirmativas encaminadas a las personas afrodescendientes para mejorar la calidad de vida", insistió.
 Tierra soñada. Silvia viaja frecuentemente a Paraguay, en este momento realiza una maestría en leyes de Estados Unidos en la Universidad de Baltimore, por lo que no puede permanecer por mucho tiempo en su amada tierra guaraní, sin embargo, señala que Paraguay es una tierra soñada donde le gustaría que su hijo disfrute de las maravillas que ofrece y de su familia en su querida Kamba Kua.
Finalmente, comentó que a pesar de estar muy lejos tienen muy arraigada la cultura paraguaya. "Hablamos en guaraní para no perder ese idioma nativo tan hermoso, cocinamos chipa guasu, sopa y por supuesto, el asado", agrega.
 Quedan nueve años de la Década Internacional para Personas Afrodescendiente, por lo que instan a las comunidades a nivel nacional e internacional a no perder las tradiciones culturales africanas, como la danza y la elaboración de tambores, además de seguir en la lucha por los derechos humanos.

Por Stefanie Céspedes

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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Reunião na UE sobre imigração dura 6h e não chega a acordo

Após seis horas de um tensa reunião em Bruxelas, na noite desta quinta-feira (18), os líderes da União Europeia não apresentaram nenhuma solução concreta para lidar com a crise imigratória que atinge o continente.  
No entanto, segundo fontes europeias, houve a reprovação geral da postura da Áustria e as ameaças do primeiro-italiano, Matteo Renzi, aos países do leste europeu - do chamado grupo Viségraad (V4) - que se recusarem a entrar na divisão de cotas de realocação de imigrantes.  
"Caros amigos, basta de ficar rodando no mesmo lugar. A solidariedade não pode ser somente utilizada quando precisamos receber, mas também quando precisamos dar. Inicia agora a fase de programação dos fundos até 2020. Ou vocês são solidários no dar e receber ou nós, os países contribuidores, deixaremos de ser solidários com vocês. E depois vemos o que acontece", afirmou um furioso Renzi.  
De acordo com participantes do encontro, os líderes da Alemanha, França e da Grécia apoiaram a fala do italiano. Basicamente, Renzi ameaçou a bloquear o rateio do dinheiro da União Europeia para quem não ajudar na questão imigratória. O porta-voz do governo da Hungria, Zoltan Kovacc, classificou a ameaça da Itália de "uma chantagem política".  
Apesar da crise, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse que houve uma "unanimidade em reconhecer que precisamos dar uma resposta europeia à crise dos refugiados e não tomar ações unilaterais".  
Porém, um dos temas que roubaram a cena no jantar, foi a imposição da Áustria de permitir apenas 80 pedidos de asilo por dia e de limitar a presença de 3,2 mil imigrantes em seu território de deslocados que estejam buscando refúgio em países vizinhos.  
Segundo fontes, discutiu-se "as consequências em cascata que serão vistas com as medidas da Áustria na região dos Balcãs e, entre as quais, os riscos humanitários". Viena, mesmo com as críticas recebidas pelos outros membros da União Europeia, afirmou que vai começar a aplicar as novas regras a partir desta sexta-feira (18). Outro temor é que essa restrição ainda cause mais problemas para a Grécia, que é o país que mais recebe estrangeiros em suas fronteiras marítimas.  
Ontem mesmo, antes da reunião, o comissário europeu para a Imigração, Dimitris Avramopoulos, informou que a decisão austríaca era "incompatível" com as regras internacionais tanto das Nações Unidas como da própria UE. O novo plano de Viena ainda deve modificar o documento final do encontro de dois dias, com uma menção de reprovação específica ao país. A Áustria, ao lado da Alemanha, é a nação que mais recebe pedidos de refúgio e asilo no ano de 2015.  
Para Renzi, a posição dos austríacos é delicada. "A Áustria tem uma posição que é compreensivelmente muito difícil porque, pensem bem, eles tem mais solicitantes de asilo em termos absolutos do que a Itália e é, definitivamente, um país bem mais pequeno que o nosso e menos populoso. Mas, não podemos pensar em fechar fronteiras. Aqui teremos que trabalhar unidos", destacou.  
- Reunião com a Turquia: Ao fim do encontro, a chanceler alemã, Angela Merkel, anunciou uma "reunião extraordinária" com a Turquia sobre a crise imigratória para o início de março, provavelmente entre os dias 5 e 7.  
Em nota, a Comissão Europeia afirmou que a "plena e rápida atuação do plano de ação entre UE e Turquia permanece uma prioridade ao fim de conter os fluxos imigratórios e combater os traficantes". O território turco, além de receber mais de dois milhões de refugiados sírios, é o principal ponto de partida dos deslocados ilegais para a Grécia e para a Itália.  
A ideia de Merkel, especialmente, é reforçar o dinheiro enviado para Ancara para que o governo local consiga gerenciar de maneira mais "adequada" a crise imigratória, evitando assim que uma enorme quantidade de pessoas saia dos campos de refugiados para a Europa.  
Ainda de acordo com o comunicado final, é necessário "chegar a uma redução sustentável e substancial" no fluxo de pessoas e para isso é "necessário esforços decisivos além dos programados, também por parte da Turquia, para garantir a eficácia do plano de ação".  
- Grécia apresenta avanços: Durante sua intervenção na reunião, o primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, apresentou que seu governo construiu quatro dos cinco centros de acolhimentos de imigrantes - os chamados "hotspots" - e "bateu os punhos" sobre a mesa de negociações para defender que o rascunho final do encontro tivesse o compromisso de todos sobre o realocamento de refugiados.  
O italiano Matteo Renzi também foi favorável ao colega grego e pediu um reforço na ajuda ao país no planejamento para o período de 2014-2020.  
- Números: Segundo dados da Organização Mundial para a Migrações (OIM) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), mais de um milhão de imigrantes chegaram à Europa em 2015.  

Mais de 844 mil chegaram ao continente através da Grécia e 152,7 mil foram pela Itália. Já até o dia 16 de fevereiro de 2016, mais de 84 mil pessoas já fizeram a travessia, mesmo com o pior período climático para a travessia. Mais de 78,3 mil foram à Grécia e 5,9 mil à Itália, sendo que 410 já morreram ou desapareceram no mar. O maior problema do V4 com a Grécia ocorre após a chegada dos estrangeiros às suas ilhas. A conhecida "Rota dos Balcãs" é a que conta com maior deslocamento de pessoas, sendo que depois que saem do país, elas partem a pé em uma rota pela Macedônia, Sérvia, Croácia, Eslovênia para chegar à Áustria ou a Alemanha. 

(ANSA)
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