terça-feira, 18 de dezembro de 2012

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Médicos Sem Fronteiras, 19/11/12:

http://www.msf.org.br/noticias/1548/violencia-se-intensifica-no-kivu-do-norte-e-mobiliza-msf/?utm_source=Newsletter&utm_medium=Informativo&utm_campaign=Doador&mktcode=A129311&utm_source=Base+Doador&utm_campaign=dc759797a4-20121129_News_Novembro_Doador11_28_2012&utm_medium=email

Violência se intensifica no Kivu do Norte e mobiliza MSF



Milhares de pessoas fogem de Goma, à medida que os rebeldes avançam
sobre a cidade, na República Democrática do Congo

Com a chegada dos rebeldes nos arredores de Goma, capital da província
de Kivu do Norte, na República Democrática do Congo, dezenas de
milhares de pessoas fugiram dos conflitos, deixando vilarejos e campos
de refugiados vazios.

“A atmosfera na cidade é tensa. As pessoas estão preocupadas”, afirmou
Grace Tang, coordenadora geral de MSF em Goma. “A luta que por meses
forçou centenas de milhares de pessoas a abandonarem suas casas em
outras regiões do país agora bate à porta de Goma.”

O campo de Kanyaruchinya, onde MSF está atuando, está agora vazio,
depois de aproximadamente 60 mil pessoas – muitas das quais já tinham
se deslocado anteriormente – terem fugido em pânico. Muitos
conseguiram alcançar os campos de Mugunga III, Mugunga I e Lac Vert ou
dirigiram-se para o sul, rumo aos acampamentos de Minova e Kirotche,
na província vizinha de Kivu do Sul.

Segundo equipes médicas, milhares de pessoas chegaram desde ontem,
desesperadas para serem registradas. As condições em muitos
acampamentos são precárias, com escassa distribuição de alimentos. Os
campos de Lac Vert e Mugunga I estão recebendo suporte de MSF, que
oferece serviços de saúde, água e saneamento.

As equipes de Médicos Sem Fronteiras (MSF) em campo continuam
preparadas para responder a necessidades médicas adicionais e
humanitárias. Equipes médicas adicionais – incluindo cirurgiões – e
suprimentos já estão sendo preparados, caso haja novos conflitos e
deslocamentos. O Centro de Tratamento de Cólera em Goma está sendo
preparado para um influxo de novos casos, à medida que dezenas de
milhares de pessoas chegam e se instalam na cidade e nas redondezas.

Em Pinga, também no Kivu do Norte, a violência volta a aumentar e,
novamente, a população foge em busca de segurança

Na semana passada, conflitos armados voltaram a afetar a cidade de
Pinga, na província de Kivu do Norte, na República Democrática do
Congo (RDC). A violência forçou 20 mil habitantes e a maioria dos
profissionais congoleses trabalhando com Médicos Sem Fronteiras (MSF)
a fugir pela segunda vez em seis semanas.

Grupos armados entraram em confronto nos últimos dias, espalhando o
pânico pela região. Temendo por suas vidas, as pessoas agarraram o que
puderam carregar e correram para as florestas das redondezas. Distante
de suas casas e vilarejos, a população tem acesso extremamente
limitado a cuidados de saúde. Alguns dos que foram feridos nos
confrontos foram trazidos ao hospital administrado por MSF em Mweso, a
50 km da capital. Ali, médicos trataram 24 pacientes com traumas
violentos. Outras 12 pessoas conseguiram chegar ao centro de saúde de
Mpeti, a 18 km de Pinga.

“Este tipo de violência e fuga em massa está acontecendo por toda a
província de Kivu do Norte. Estamos tentando responder da melhor forma
possível em meio a circunstâncias muito difíceis e desafiadoras”,
disse Grace Tang, coordenadora geral de MSF.

Uma equipe de profissionais qualificados permanece em Pinga e está
tentando manter alguns dos serviços disponíveis no centro de saúde e
no hospital da cidade, abrigando-se em uma sala protegida quando a
violência torna-se muito intensa. Visitas para oferecer suporte aos
centros de saúde dos vilarejos da redondeza são consideradas muito
perigosas no momento.

Os conflitos em andamento no leste da RDC continuam a elevar os níveis
de violência e deslocamentos, além de gerar enormes demandas
humanitárias. MSF atende milhares de pessoas gratuitamente a cada mês
por toda a província de Kivu do Norte em diversos hospitais, centros e
postos de saúde em Rutshuru, Masisi, Mweso, Kitchanga, Walikale,
Muganga I, Lac Vert, Kanyaruchinya e Pinga. Há também diversos Centros
de Tratamento de Cólera (CTCs), clínicas móveis e atividades de
resposta a emergências.



Notícias


 
13 de Dezembro de 2012 10h04 atualizado às 10h20 

Imigrantes ilegais detidos em Corinto dizem que são agredidos e humilhados Foto: EFE Imigrantes ilegais detidos em Corinto dizem que são agredidos e humilhados
Foto: EFE
Amontoados, sem roupa adequada, sem água quente, sem calefação, em péssimas condições higiênicas, mal alimentados, sem acesso a remédios, em uma situação judicial incerta e submetidos a humilhações e surras ocasionais.
Essas são as condições nas quais a Grécia mantém os milhares de imigrantes ilegais e refugiados, nos chamados "centros de detenção para estrangeiros", que são tão precários que os internos de um deles, o de Corinto, o apelidaram ironicamente com o mesmo nome da famosa base americana: Guantánamo.
"Nos mantêm fechados como animais. Não tenho direitos", se queixa Ali Hassan, um afegão foragido de seu país e que está detido há dois meses junto a outras 800 pessoas no centro de Corinto, um antigo quartel militar. Todas as pessoas detidas foram vítimas de uma ordem do governo grego nos últimos meses, no marco da operação Zeus Xenios contra a imigração irregular no país, transformado na principal porta de entrada dos "imigrantes ilegais" na Europa. Segundo dados da polícia, durante a operação foram detidos 4.092 estrangeiros.
"O suposto objetivo de deter todas essas pessoas é preparar os documentos necessários para sua repatriação, mas como vão fazer isso nestes centros se nem sequer há tradutores? O único objetivo é fazê-los desaparecer da visão pública", critica o advogado Spyros Kulojeris. De acordo com Kulojeris, em alguns centros são mantidos adultos e crianças nas mesmas celas, o que representa uma violação da Convenção sobre os Direitos da Criança de 1989.
O ministro do Interior, Nikos Dendias, afirmou recentemente no Parlamento que o centro de Corinto foi escolhido pelo "excelente estado de seus dormitórios, salas de convalescença e refeitórios". "As instalações possuem calefação e água e foram comprados cobertores e toalhas de acordo com o necessário. O respeito das regras de higiene e de segurança são primordiais para o Ministério", acrescentou.
Nesta semana, ao visitar o centro de detenção de Corinto junto a uma delegação parlamentar, a agência EFE pôde comprovar como os estrangeiros são obrigados a permanecer fechados em grupos de 60 a 80 pessoas em dormitórios de cerca de 120 m². Os dormitórios são fechados com barras e os refugiados só podem sair deles, ao pátio, durante no máximo uma hora por dia (segundo a direção, durante três horas por dia).
Não há clínicas e a comida - de má qualidade segundo imigrantes e advogados consultados pela EFE - é servida através das grades e não há mesa para comer. "Olha o que nos deram de café da manhã", denuncia Hassan, um bengalês que mostra um pedaço de pão seco e um copo de leite diluído em água.
Também não há calefação e nem água quente porque, de acordo com o chefe da polícia, Vassilios Stavropulos, "faltam fundos". Como todo abrigo, são oferecidos uma fina manta e um lençol, que não são suficientes, já que as temperaturas no inverno ficam abaixo dos 10°C. A maioria dos detentos fica entre dois e quatro meses com a mesma roupa, já que no momento de sua prisão não é permitido recolher os próprios pertences.
Nas últimas semanas, três centros de detenção foram palcos de protestos e greves de fome para reivindicar água quente e comida decente. No caso de Corinto, estes protestos foram reprimidos com forças antidistúrbios e o uso de gás lacrimogêneo dentro dos edifícios, reconheceu Stavropulos alegando que os imigrantes "iriam comer" os policiais.
O relator especial da ONU para os direitos humanos dos imigrantes, François Crepeau, concluiu nesta semana uma visita à Grécia na qual denunciou que as condições de detenção são "horríveis" e que os centros gregos são "lugares onde não gostaria de passar nem uma hora". Só neste ano, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos condenou a Grécia em três oportunidades por violar o artigo 3 do Convênio Europeu de Direitos Humanos, que proíbe a "tortura" e os "maus tratos" nas prisões.
Mas o governo grego, denuncia Kulojeris, "não se preocupa com os direitos humanos dessas pessoas e nem com as convenções internacionais". Fawzi mostra um machucado em sua perna. "Isso aconteceu na última vez em que os policiais entraram em nossa cela para nos bater enquanto rezávamos". Em frente, fechado em outra cela abarrotada, o tunisiano Mohammed se lamenta. "Supõe-se que esta seja a Europa, mas já vi coisas horríveis neste lugar".

EFE - Agencia EFE - Todos os direitos reservados. Está proibido todo tipo de reprodução sem autorização escrita da Agencia EFE S/A.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Eventos e Exposições

18 DE DEZEMBRO – DIA INTERNACIONAL DO IMIGRANTE

18 DE DEZEMBRO – DIA INTERNACIONAL DO IMIGRANTE
18hs00 no Centro Universitário Maria Antônia, Rua Maria Antônia, 294, Vila Buarque – São Paulo/SP.

O Brasil vive um importante momento no que diz respeito aos rumos a serem dados para suas políticas públicas de imigração. No plano federal, o Governo da Presidenta Dilma vem se dedicando à revisão da legislação migratória e iniciou recentemente um Grupo de Trabalho que envolve 4 ministérios em torno do programa preliminarmente chamado “Brasil de Braços Abertos”. O trabalho coordenado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência tem a tarefa de indicar diretrizes dessa política. Cabe-nos perguntar: que o valor será dado à perspectiva de direitos humanos nesse programa?
No âmbito municipal, é também de suma importância a previsão de políticas migratórias, especialmente no caso de São Paulo, cidade cosmopolita, que recebe imigrantes de todas as partes do mundo e pode se firmar como referência mundial em matéria de política pública para imigrantes.
Entendemos que cada vez mais emerge a necessidade de se pautar a migração no âmbito local, pois os Municípios tem grande responsabilidade no processo de integração social dos imigrantes. Tarefa pouco refletida no marco jurídico atual.
No momento em que se espera uma resposta do Brasil, como país receptor de imigrante e que poderia protagonizar um novo paradigma de política migratória nos preocupa a possibilidade de uma política seletiva, tema que o seminário terá presente no debate.
Justamente num momento em que se discute uma política municipal de imigração precisamos confrontar ideias em defesa da vida e da dignidade dos migrantes e suas famílias e ao mesmo tempo nos perguntar:
Que desafios são mais urgentes? Quais os atores sociais envolvidos na elaboração da nova proposta de política migratória brasileira? Que políticas públicas serão necessárias para dar ao Governo Municipal condições para garantir de fato uma governabilidade da migração em São Paulo?
É neste contexto que se realiza no dia 18 de dezembro o Seminário “Por uma Política Municipal de Migração em defesa da Vida e da Dignidade dos Trabalhadores Imigrantes e suas Famílias”.
A data coincide com o Dia Internacional dos Imigrantes, estabelecido pela ONU em 18 de Dezembro de 1990, quando foi aprovada a Convenção Internacional sobre a Proteção dos Direitos de todos os Trabalhadores Migrantes e dos Membros de suas Famílias.
O Evento está sendo organizado pelo Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante – CDHIC e pelo Instituto de Relações Internacionais da USP IRI/ USP e contará com a presença de representantes do Governo de Transição da Prefeitura de São Paulo e do Secretária Nacional de Justiça.
Quando: 18 de dezembro as 18hs00
Onde: Centro Universitário Maria Antônia, Rua Maria Antônia, 258, Vila Buarque, São Paulo – SP.
Para maiores detalhes do seminário entre em contato com o CDHIC: 11 2384 2274/2275 ou pelo e-mailsecretaria.cdhic@gmail.com – www.cdhic.org.br

Contamos com sua presença e participação.

Paulo Illes – Pelo Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante – CDHIC
Professora Dra. Deisy Ventura – Pelo Instituto de Relações Internacionais – IRI/USP



Paulo Illes
Coordenador Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante - CDHIC - www.cdhic.org.br 
Rua Bernardo Magalhães, 203, Tatuapé - SP
00 55 11 23842274/2275 - cel 11 9 71867369 
Skype paulo.illes 



--
 
Gloria E. Salinas
Secretaria Administrativa
Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante - CDHIC
Fone/Fax: 00 55 11 2384-2274/ 2384-2275/ 2385-2278/ 2384-2279
*Skype:* secretaria.cdhic
Rua Bernardo Magalhães, 203
Tatuapé, São Paulo / SP
www.cdhic.org.br / www.espaciosinfronteras.org

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Notícias










AYUDAR A LOS FAMILIARES DISPERSOS A RESTABELECER EL CONTATO

Para ayudar a los familiares dispersos a restablecer el contacto entre ellos, el Comité Internacional de la Cruz Roja (CICR) lanza un nuevo sitio web: familylinks.icrc.org
Familylinks.icrc.org cambiará la forma en que las personas de una misma familia se ponen de nuevo en contacto entre ellas cuando han quedado separadas”, dijo Olivier Dubois, jefe adjunto de la División de la Agencia Central de Búsquedas y Actividades de Protección, del CICR.
“Mantenerse en contacto con los propios familiares tiene enormes efectos en el bienestar de una persona y en su capacidad para hacer frente a una situación de crisis. Hemos desarrollado este sitio web, sencillo y fácil de utilizar, junto con las Sociedades de la Cruz Roja y de la Media Luna Roja, para ayudar a las personas que quieren restablecer el contacto con sus parientes durante o después de una crisis”, explicó. “Basta que le persona haga algunos clics para que quede conectada con especialistas que se ocuparán de seguir personalmente cada solicitud”.
Que se trate de personas que huyen a causa de un conflicto armado, otra situación de violencia o una catástrofe natural, o de personas que huyen a causa de la pobreza u otras dificultades, una consecuencia del desplazamiento puede ser la pérdida del contacto con los seres queridos. Cualquiera que sea la razón por la que las personas luchan, el personal y los voluntarios de la red de la Cruz Roja y de la Media Luna Roja hacen lo posible por que sean tratadas con dignidad, respeto y compasión.
“El nuevo sitio web familylinks.icrc.org es especial porque combina una tecnología apropiada y recursos especiales”, explicó el señor Dubois. “La amplia red que forman los voluntarios del Movimiento Internacional de la Cruz Roja y de la Media Luna Roja, que cubre prácticamente todo el mundo, se ocupa de buscar activamente a personas desaparecidas. Ninguna otra organización en el mundo tiene la capacidad para prestar este tipo de servicio”.
“Mucha más gente podrá saber qué servicios prestamos y cómo obtenerlos y sin duda aumentará la cantidad de solicitudes de búsqueda”, dijo el señor Dubois. El nuevo sitio web contiene información sobre los servicios de búsqueda disponibles en todo el mundo, los datos de contactos de las Sociedades Nacionales de la Cruz Roja y de la Media Luna Roja y de las delegaciones del CICR, y otros recursos. La principal finalidad del sitio web familylinks.icrc.org será ayudar a las personas a buscar a sus seres queridos, pero también puede ser útil para las organizaciones humanitarias y para los servicios de bienestar a los que la gente solicita ese tipo de ayuda. El CICR también servirá de plataforma para los intercambios entre los especialistas en la búsqueda de personas.
De conformidad con el derecho internacional humanitario, las personas tienen derecho a conocer la suerte corrida por sus parientes desaparecidos. Llegado el caso, se hace todo lo posible por averiguar dónde están, restablecer el contacto con ellos y reunirlos con sus familiares.
El CICR lanzó el primer sitio de este tipo en 1996 con motivo del conflicto en Bosnia. Desde entonces, la Institución ha creado sitios especiales, mediante los cuales ha prestado servicios en 23 crisis, la última de las cuales fue el maremoto en Japón, el año pasado. Gracias a esos sitios, durante años multitudes de personas han podido restablecer el contacto con sus familiares.
Para más información: Dorothea Krimitsas, CICR, Ginebra, tel.: +41 22 730 25 90 ó +41 79 251 93 18
http://familylinks.icrc.org

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BRASIL CELEBRA 200 AÑOS DE INMIGRACIÓN CHINA

El Congreso de Brasil celebró hoy (11/12/2012), en sesión solemne encabezada por el presidente del Senado, José Sarney, y el embajador chino en Brasilia, Li Jinzhang, los 200 años de la llegada de los primeros inmigrantes chinos al país sudamericano.
El Congreso de Brasil celebró hoy, en sesión solemne encabezada por el presidente del Senado, José Sarney, y el embajador chino en Brasilia, Li Jinzhang, los 200 años de la llegada de los primeros inmigrantes chinos al país sudamericano.
En la ceremonia, a la que asistieron senadores, diputados, miembros del cuerpo diplomático de ambos países y representantes de la comunidad china en Brasil, los oradores resaltaron los fuertes lazos de amistad que unen a los dos países.
Para celebrar el histórico acontecimiento, la Empresa Brasileña de Telégrafos lanzó un sello conmemorativo de los 200 años de la inmigración china, que muestra a un dragón y un grupo de niños jugando con una pelota en el paisaje de Río de Janeiro.
La fecha conmemora el arribo en 1812 del navío Vulcano, procedente de Macao, a Rio de Janeiro, trayendo cerca de 300 inmigrantes chinos para plantar té verde en Brasil.
Una nueva ola inmigratoria se desarrollaría a comienzos del siglo XX, y a partir de entonces cerca de 200.000 chinos llegaron al país, de los cuales unos 130.000 se concentraron en Sao Paulo.
Según Sarney -quien fuera el primer presidente brasileño en la redemocratización, entre 1985 y 1990- los chinos incorporados a la realidad brasileña mostraron “su dinamismo y su inmensa capacidad de trabajo” volcados al desarrollo del país.
“Brasil y China se aproximaron a fines del siglo XX y son hoy grandes socios comerciales y tecnológicos, en un movimiento del que tuve parte cuando, como presidente de la República, en visita a aquel país, conversé con Deng Xiaoping”, recordó.
El senador subrayó que las relaciones bilaterales son estrechas, siendo China el mayor socio comercial de Brasil.
“Tenemos una gran satisfacción de esa amistad con China y el pueblo chino, al mismo tiempo que nuestra admiración se revela cada vez mayor por la gran contribución del pueblo chino a la historia de la humanidad”, resaltó.
Sarney saludó entonces a todos los chinos que viven en Brasil e hizo una mención particular para el presidente de la Asociación China en Brasilia, Gu Han Hu, acupunturista y médico tradicional que reside en la capital brasileña desde 1987.
Por su parte, el embajador Li Jinzhang recordó que hace poco más de dos décadas, el entonces presidente Sarney y Deng Xiao Ping, en un encuentro en Beijing, coincidieron en que el siglo XX sería el siglo de China, de América Latina y de Brasil.
“Vuestra previsión está tornándose una realidad. Lo que deja muy satisfecho es que el siglo XX se está convirtiendo en un siglo de amistad Brasil-China”, señaló, destacando la importancia del grupo parlamentario bilateral para el fortalecimiento de las relaciones.
“Hoy, después de 200 años, tanto China como Brasil están en un nuevo punto de partida. La relación bilateral es más sólida y estrecha que en cualquier otro momento histórico, con amplitud y profundidad sin precedentes”, subrayó.
(china.org.cn – 11/12/2012)

domingo, 9 de dezembro de 2012

Eventos e Exposições

Seminário "Os Portugueses no Brasil: Novos Desafios"

http://www.mundolusiada.com.br/acontece/emigracao-de-portugal-para-o-brasil-deve-aumentar-em-2013/

Emigração de Portugal para o Brasil deve aumentar em 2013
Por mundolusiada | 6 dezembro, 2012 as 9:55 am | Nenhum comentário

Os novos emigrantes portugueses que fixam residência no Brasil integram-se menos com a comunidade portuguesa no país, segundo investigadores universitários.


Mundo Lusíada

O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, participou em São Paulo do seminário “Os Portugueses no Brasil – Novos Desafios”, e afirmou acreditar que há espaço para a emigração para o Brasil aumentar em 2013, mas isso vai depender das autoridades e empresários brasileiros.

“O momento do Brasil é de demanda de quadros preparados, e temos isso em Portugal em qualquer área técnica. É perfeitamente normal que haja espaço [para o aumento da emigração], mas isso depende dos empresários brasileiros, das autoridades brasileiras”, disse Cesário à Lusa.

O presidente do CEPESE (Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade), Fernando de Sousa, também afirmou que o principal desafio para a integração dos trabalhadores no Brasil é “institucional”, e que é necessária a retirada de entraves e burocracias que “limitam autorizações até para quem tem contrato”.

Ainda, foi declarado no evento que os novos emigrantes portugueses que fixam residência no Brasil integram-se menos com a comunidade portuguesa no país, segundo investigadores universitários. “Os jovens migrantes não têm interesses em associações tradicionais. Não são os almoços e os jantares com grupos folclóricos que os atraem, e cabe às associações descobrirem outras formas para chamar esse público”, afirmou a historiadora brasileira Sônia Maria de Freitas.

A docente da Universidade de São Paulo (USP) realçou que, como muitos, os imigrantes acabam por ficar numa situação de trabalho ilegal enquanto aguardam que a documentação seja autorizada, e, por isso, são mais “fechados”.

Durante a conferência, foi apresentado um estudo desenvolvido com os emigrantes portugueses que fazem parte da comunidade “Nova Geração de Patrícios no Brasil”, no Facebook, é integrado por 2.566 pessoas e seus integrantes responderam à pesquisa desenvolvida por Sónia Maria de Freitas, a maioria dos quais (51%), imigrou para o Brasil para trabalho, sendo que 59% possui nível superior completo e outros 18% pós-graduação. O grupo é integrado por 2.566 pessoas, o questionário ficou disponível por uma semana e foi respondido por 163 emigrantes.

Os entrevistados afirmaram-se integrados na sociedade brasileira (75%), mas a grande maioria (84%) não teve ajuda ou orientação de entidade luso-brasileira para emigrar.

O seminário tem o objetivo de refletir sobre a nova emigração portuguesa, no âmbito das comemorações do Ano de Portugal no Brasil, e também será realizado no Rio de Janeiro e em Salvador, na Bahia.

Confira na próxima edição do Mundo Lusíada uma entrevista especial com o presidente do CEPESE (Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade), Fernando de Sousa.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Eventos e Exposições

Instituto Shoah
 
Do USP Online
Acontece, em evento fechado no dia 6 de dezembro, a inauguração do Instituto Shoah de Direitos Humanos, em parceria com o Laboratório de Estudos da Etinicidade, Racismo e Discriminação (LEER) da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, que visa pesquisa e produção de conhecimentos sobre a história do Holocausto e memória dos sobreviventes do Holocausto radicados no Brasil.
O Instituto é uma iniciativa da B’nai B’rith (Filhos da Aliança, em hebraico), principal entidade judaica dedicada aos direitos humanos, que celebra 80 anos de atuação no Brasil. Nele, será oferecida vasta documentação sobre o Holocausto. O acervo resulta das pesquisas desenvolvidas pela equipe do Arqshoah – Arquivo Virtual sobre Holocausto, projeto do LEER e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e conta com documentos diplomáticos, vídeos e fotografias, além do testemunho de sobreviventes do Holocausto que escolheram o Brasil como sua pátria.
O Instituto fica localizado na sede da B’nai B’rith, na Rua Caçapava, 105, São Paulo.
Mais informações: (11) 3082-5844, email brasil@bnai-brith.org.br