terça-feira, 19 de maio de 2015

Notícias

Educação superior

Escolas de fronteira promovem integração cultural e aproximam realidades distantes

Quarta-feira, 13 de maio de 2015 - 11:16
Às terças e quintas-feiras, cerca de 80 estudantes do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental da escola estadual Dr. Theodureto Carlos de Faria Souto, situada em Dionísio Cerqueira (SC), têm aulas em espanhol com professores argentinos. Ao mesmo tempo, 150 alunos da Escuela 604 em Bernardo de Irigoyen, na província de Misiones, Argentina, são ensinados em português por docentes brasileiros. Mas a troca de experiências vai muito além da língua. Inseridas no Programa Escolas Interculturais de Fronteira (Peif), as escolas têm enfoque no conhecimento cultural mútuo.
“A língua é um detalhe, mas a base é a interculturalidade; trabalhamos os costumes dos dois países, a fauna, a flora, o turismo, a alimentação”, explica Mauro Prado, diretor da escola catarinense. O principal benefício, segundo ele, é a aproximação entre os dois países, por meio da educação. “A fronteira é tão perto, mas o conhecimento da realidade de cada um acaba sendo tão distante, e é aí que entram as vantagens do programa”, diz.
O planejamento das atividades é feito de maneira conjunta entre os professores das duas escolas, com apoio pedagógico da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e do Instituto Misiones, da Argentina. Desde 2012, a UFFS oferece formação continuada a professores brasileiros, argentinos e paraguaios no âmbito do programa Escolas Interculturais de Fronteira. Os cursos e palestras abordam temas como diversidade étnica, pluralismo cultural, história, costumes, tradições, memória, identidade e pertencimento.
“A universidade encontra-se em um cenário privilegiado quando o assunto é fronteira, por estarmos localizados nos três estados do sul”, afirma o professor Élsio Corá, diretor de políticas de graduação da UFFS e coordenador institucional do Peif. São atendidos professores das cidades-gêmeas de Porto Xavier (RS) e San Javier (Argentina); Santo Antônio do Sudoeste (PR) e San Antonio (Argentina); Capanema (PR) e Andresito (Argentina); Dionísio Cerqueira (SC) e Bernardo de Irigoyen (Argentina).
Formação – Teve início neste mês um curso de formação continuada em iniciação científica pela UFFS. De acordo com Corá, que coordena o projeto, cerca de 2,9 mil professores brasileiros, argentinos e paraguaios se inscreveram para as 1,5 mil vagas. “Por meio da linguagem científica e da internalização de uma cultura científica será possível contribuir para uma linguagem ‘comum’ na fronteira”, ressalta.
Segundo Ítalo Dutra, diretor de currículos e educação integral da Secretaria de Educação Básica do MEC, o Peif saiu da ideia de escola bilíngue e passou a ser intercultural. “Essa é a premissa da educação integral: o currículo foi repensado, a escola toda envolvida, por diversos meios de interação”, destaca.
Na visão do diretor, o programa é indutor da discussão sobre integração na fronteira a partir da educação. “Antes, era principalmente baseado no formato ‘cruze’, em que o professor ou estudante atravessa a fronteira, mas que se restringia a apenas um grupo; agora, a escola toda participa, aproveitando as tecnologias da informação para fazer o intercâmbio”, explica. Para Dutra, as múltiplas formas de interação, a discussão da educação integral e da interculturalidade, o intercâmbio, e a formação de professores são os principais destaques do programa.
Atualmente os países envolvidos no programa Escolas Interculturais de Fronteira são: Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai, Venezuela e Guiana. Para este ano, o objetivo é agregar mais países fronteiriços, como Colômbia, Peru e Guiana Francesa.
No ano passado, 170 escolas brasileiras solicitaram a adesão por meio do programa Mais Educação. As escolas estrangeiras totalizam 41.
Em 2014, foram ofertadas 2.110 vagas em cursos de formação continuada voltadas para professores das escolas participantes. Os cursos são ofertados pelas 12 universidades federais parceiras do programa: do Pampa (Unipampa), de Santa Maria (UFSM), do Rio Grande do Sul (UFRGS), de Pelotas (Ufpel), de Mato Grosso do Sul (UFMS), da Integração Latino-Americana (Unila), da Grande Dourados (UFGD), do Rio Grande (Furg), de Roraima (UFRR), da Fronteira Sul (UFFS), do Amazonas (Ufam) e do Acre (Ufac).
Letícia Tancredi
Palavras-chave: educação superior, escolas de fronteira, Peif

domingo, 17 de maio de 2015

Eventos e Exposições

Saúde da Mulher e Violência Obstétrica na Mulher Imigrante: Quais são as nossas demandas?

Convidamos todas às mulheres imigrantes para participarem deste encontro para conversarmos sobre quais são nossas demandas frente às autoridades no tema Violência Obstétrica e Saúde da Mulher. O encontro será na sala São Francisco da Igreja Nossa Senhora da Paz, no Glicério.
Organizam:
– Equipe de Base Warmis-Convergência das Culturas
– Missão Paz São Paulo Scalabrinianos
Sábado, 9 de maio às 14:00-17:00 hs
Igreja Nossa Senhora da Paz- Rua Glicério, 225
Encontro aberto - Saúde da Mulher e Violência Obstétrica na Mulher Imigrante: Quais são as nossas demandas?
Encontro temático preparatório para o Seminario sobre Mulher Imigrante e acesso às Políticas Públicas organizado pela Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres da Prefeitura de São Paulo em conjunto com organizações de imigrantes (CAMI – Centro de Apoio e Pastoral do Migrante, CDHIC – Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante, PAL – Presença de América Latina, CESPROM, Equipe de Base Warmis-Convergência das Culturas, Missão Paz São Paulo Scalabrinianos, CDCM Cidinha Kopcak, Fonda chilena, CCAB e ACAB) e a sociedade civil.
A organização destes encontros é aberta a todas as organizações e pessoas que trabalham com a temática imigrante.

Notícias

A Europa avança na repressão à imigração; questão humana continua de lado

Por Mathias Boni*
Soldados estrangeiros ocupando as cidades, rajadas de tiros varrendo as ruas. O lugar não é mais seguro para os cidadãos, e o caos que a guerra traz para onde ela se instala faz a população deixar suas casas para trás, e se lançarem ao mar em busca simplesmente de sobrevivência. E assim os imigrantes deixaram seu continente natal, a Europa, e foram buscar refúgio em diversos países do mundo, quando a guerra assolou o continente no começo do século XX.
A crise da imigração na Europa continua ganhando novos desdobramentos. Esse grave problema, na medida em que cresce, parece que cada vez mais expõe a face discriminatória com que os líderes europeus têm lidado com esta situação.
Após o grande naufrágio de final de abril passado perto da costa italiana, onde perderam a vida mais de novecentos imigrantes, quando os representantes das potências do continente se reuniram em caráter emergencial e elaboraram um plano com dez pontos para conter o avanço da crise, já se observou como se pretendia lidar com a situação, aumentando a cooperação entre os países da União Europeia para fortalecer as ações repressivas da famigerada Frontex, empresa responsável pela patrulha das fronteiras do continente, e dificultar ainda mais o acesso à Europa por parte dos imigrantes, quando o caminho tomado deveria ser exatamente o contrário.
maio/2015- Estreito da Sicília, Itália- Mais de 2 mil imigrantes foram resgatados pela Marinha italiana entre os dias 1º e 3 de maio no Mar Mediterrâneo, entre Lampedusa (ITA) e Líbia.  Crédito: Marina Militare
maio/2015- Estreito da Sicília, Itália- Mais de 2 mil imigrantes foram resgatados pela Marinha italiana entre os dias 1º e 3 de maio no Mar Mediterrâneo, entre Lampedusa (ITA) e a Líbia.
Crédito: Marina Militare
E os países europeus começam a botar os planos traçados em prática. O jornal inglês The Guardian veiculou a notícia, no último dia 10, de que a União Europeia já está elaborando ataques militares a embarcações no mar Mediterrâneo. Liderados pelo Reino Unido, os europeus planejam suas ações inclusive no espaço marítimo líbio, autorizando o ataque direto aos barcos dos traficantes. Os movimentos seriam comandados pela Itália, com o suporte dos principais apoiadores, que além da Inglaterra, são França e Espanha.
A proposta da ação será brevemente apresentada ao Conselho de Segurança da ONU, e a União Europeia espera obter o aval necessário. As propostas submetidas à aprovação pelo Conselho de Segurança precisam da aprovação de todos os seus membros permanentes. São eles: EUA, Reino Unido, França, China e Rússia. Federica Mogherini, italiana e atual chefe coordenadora da segurança e política externa da União Europeia, visitou Beijing na semana passada, e acredita que a China será favorável à proposição. A Itália supostamente já teria conseguido um pré acordo com a Rússia para que Moscou também seja a favor. O embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, porém, declarou recentemente que destruir os barcos “seria ir longe demais”. Independente da concordância da Rússia ou não, o certo é que a luta pela sobrevivência desses imigrantes será ainda mais dificultada.
Os imigrantes que milagrosamente consegue ser bem sucedidos em sua missão suicida de buscar refúgio na Europa, ainda enfrentam muitas dificuldades quando chegam ao continente. Na Itália, por exemplo, os imigrantes que chegam ao país sem documentação ficam presos nos Centros de Identificação e Expulsão até terem sua situação resolvida. Os CIEs podem ser até piores do que os presídios convencionais no tratamento com os residentes, dos quais o crime é apenas tentar recomeçar sua vida com segurança, tendo fugido de seu país sendo obrigado a deixar os documentos para trás.
E as violações aos Direitos Humanos podem ficar ainda mais grave. Na quinta-feira passada, 7, o Ministro do Interior da Itália, Angelino Alfano, sugeriu que os imigrantes ilegais deveriam trabalhar de graça, para “não deixá-los sem fazer nada”.  Falando em uma conferência com prefeitos de municípios italianos, Alfano declarou:
“Temos de pedir aos municípios para aplicar nossa diretiva, que permite que os imigrantes trabalhem de graça. Ao invés de deixá-los sentados sem fazer nada, façam-nos trabalhar”.
Parece que a exploração da mão de obra e a supressão de direitos fundamentais dos imigrantes, que já é alta, vão ficar ainda maior na Europa. Os europeus deveriam facilitar a entrada dessas pessoas no continente por meios legais, ainda mais quando consideramos as guerras que ocorreram em seu território no início do século passado, que obrigaram o deslocamento forçado de pessoas de diversos países para fora dali e necessitaram de acolhimento em outros países. É uma pena que quem precisou de ajuda no passado e se estabeleceu também à custa de muito sofrimento e trabalho, hoje sugira que os imigrantes que recebem trabalhem lá como escravos.
Com informações de Ansa, Radio Italiana e The Guardian
Mathias Boni é advogado formado pela PUC-RS e estudante de especialização em Direito Internacional. Seu maior campo de estudos é o Direito Internacional Público, com foco no deslocamento forçado de pessoas

Notícias

VIDAS EM RECONSTRUÇÃO

Estabilizados, haitianos buscam trazer suas famílias para o Brasil.
Abel voltava do trabalho e passava perto de uma casa em obras, em Porto Príncipe, no Haiti, quando sentiu a terra balançar e caiu. No momento em que se deu conta, estava presa em escombros. “Depois do terremoto, não tínhamos mais nada: escola, trabalho ou comida.”
“Eu não conseguia mais viver com o cheiro de tantos mortos”, diz Abel Marthine, 30, ao se lembrar do abalo de 2010. Sem saída, a comerciante acabou seguindo os passos do pai, que migrou para os EUA na década de 1990 deixando a família.
Cinco dias depois da tragédia, Abel partiu para a República Dominicana em busca de trabalho. Seus filhos foram separados: Love-Sendlie Richard, então com 9 anos, e Henrique Lincifort, 3, passaram a morar com familiares.
Seguindo a rota ilegal do fluxo migratório para o Brasil, Abel se aventurou, em 2011, pelo Panamá, por Lima e Puerto Maldonado, no Peru, até chegar à terra prometida.
No Brasil, estudou, conseguiu emprego como babá e passou a enviar US$ 200 mensais aos filhos. “Meu coração de mãe fica muito triste [quando penso nos meus filhos]. Só quero que eles tenham visto para eu ir buscá-los.”
Depois de uma migração majoritariamente masculina e jovem, o fluxo para o Brasil passa a ter uma cara familiar.
Isso ocorre quando os imigrantes já têm certa estabilidade financeira, conseguindo se manter e ajudar os parentes –inclusive custeando sua vinda– e passam a “buscar” cônjuges, irmãs e filhos.
A Folha conversou, em São Paulo, com imigrantes que compõem esse novo cenário e, no Haiti, encontrou seus familiares que vivem a expectativa do reencontro.
A busca pela família começou em janeiro de 2014, a partir de uma medida brasileira. Desde então, 3.181 vistos de reunião familiar foram emitidos na embaixada em Porto Príncipe, mais de 20% do total dos 15.370.
Segundo o demógrafo Duval Magalhães, a tendência é que essa demanda cresça. “O movimento só não é maior porque, para ter o direito de ‘chamar’ familiares, o imigrante precisa do RNE [Registro Nacional de Estrangeiros], e há 22 mil processos em análise no Ministério da Justiça.”
Atualmente, 80% dos haitianos que vivem no Brasil são economicamente ativos e mandam dinheiro às suas famílias. Com uma média de US$ 200 enviados, a estimativa é que US$ 7,5 milhões partam do país todo mês.
Porém, a crise econômica e a alta do dólar têm pesado no envio de remessas e na vinda para o Brasil. “A menor contratação da indústria de serviço não está afetando a chegada deles. Mas a expectativa é que passe a influenciar”, diz Letícia Mamed, doutoranda em sociologia.
Olávia Freitas
(Folha de S. Paulo – 26/04/2015)

Notícias

PARA ESTUDAR NO BRASIL

Exame de proficiência em Língua Portuguesa será realizado entre dias 19 e 21 de maio.
As provas para obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras) começam na próxima terça-feira (19), e vão até a quinta-feira (21).
O exame é realizado em 23 postos aplicadores credenciados no Brasil e em 61 no exterior. Esta edição conta com 5.197 inscritos por meio do sistema eletrônico do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O teste pode ser feito por estrangeiros e brasileiros, residentes no Brasil e no exterior, cuja língua materna não seja o português.
O candidato precisa comprovar idade mínima de 16 anos completos na data do exame. A escolaridade exigida deve ser equivalente ao ensino fundamental brasileiro completo.
As provas terão avaliações oral e escrita. No dia 19, no período da manhã, haverá a parte escrita, com duração de três horas. As provas orais serão realizadas ao longo dos três dias de exame, no período da tarde, em horários agendados com os candidatos.
O participante deve comparecer ao local de prova com antecedência de 30 minutos. É obrigatória a apresentação do documento original de identificação atual (passaporte, carteira de identidade para estrangeiro ou documento oficial de identidade do país onde reside), cuja cópia foi apresentada ao posto aplicador no ato da inscrição.
Certificação
O Celpe-Bras é o único documento brasileiro de proficiência em português como língua estrangeira reconhecido e aceito oficialmente por empresas e instituições de ensino. Para obtenção do certificado é necessário participar da realização das duas etapas do exame.
A comprovação da certificação, com respectivo nível de proficiência obtido, será feita por meio da apresentação de certidão gerada eletronicamente pelo Inep, em sua página na Internet.
Os resultados serão divulgados no Diário Oficial da União e na página do Inep na internet, na data provável de 27 de julho de 2015.
(Portal Brasil – 14/05/2015)

terça-feira, 5 de maio de 2015

Filmes, vídes e livros





http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/noticias/?p=17671

Cine Olido inaugura projeto Cine Imigrante com a exibição de filmes nigerianos

Iniciativa visa estimular os debates sobre a vida das comunidades imigrantes por meio da projeção de longas-metragens inéditos

Cena de "Meio Sol Amarelo", de Biyi Bandele. Longa-metragem será seguido
 de debate com representante da representante da Adus, no dia 24. 

Por Gabriel Fabri

Com o intuito de estimular as discussões sobre as dificuldades dos imigrantes que vivem na cidade de São Paulo, o Cine Olido cria um novo projeto para a exibição de filmes: o Cine Imigrante. A partir de abril, a iniciativa traz longas-metragens de diversas nacionalidades que constituem comunidades imigrantes no município, como o Peru, o Haiti e a Bolívia. O Cine Imigrante será inaugurado com a exibição de duas obras nigerianas inéditas no Brasil, entre os dias 24 e 30. 

Dirigido por Biyi Bandele, “Meio Sol Amarelo” retrata a guerra civil na Nigéria, que aconteceu entre 1967 e 1970. A história enfoca a relação de duas irmãs gêmeas, membros da elite local. Em meio ao conflito que divide o país, uma delas resolve viver um destino que não foi planejado pela família, ao querer ser professora universitária e morar com o namorado, um revolucionário. O filme é baseado no livro de mesmo nome e escrito por Chimamanda Ngozi Adichie, que recebeu o Orange Prize pela obra. A primeira sessão de “Meio Sol Amarelo”, no dia 24, é seguida de debate com Marcelo Haydu, representante da Adus – Instituto de Reintegração do Refugiado. 

Exibido nos festivais de Toronto (Canadá) e Berlim (Alemanha), “Homem Caído” é dirigido por Akin Omotoso, cineasta de “Diamante de Sangue” e “O Senhor das Armas”. O filme conta a história de Ade, um bem-sucedido bancário que, em uma viagem para a África do Sul, descobre que o seu meio-irmão, um expatriado nigeriano assim como ele, está desaparecido há sete dias. O longa-metragem é inspirado na onda de ataques xenófobos que ocorreu na África do Sul em 2008 e que resultou no assassinato de Ernesto Nhamuave, cuja imagem sendo queimado até a morte chocou o mundo.

Serviço: Galeria Olido. Av. São João, 473. Próximo das estações República, Anhangabaú e São Bento do metrô. Centro.| tel. 3331-8399 e 3397-0171.  De 24 a 30/4. R$1. 14 anos. 

Confira a programação completa:

MEIO SOL AMARELO
Half of a yellow sun. Dirigido por Biyi Bandele. Nigéria/Reino Unido, 2013, 106min, Blu-ray. Com Chiwetel Ejiofor, Thandie Newton, Anika Noni Rose 
| Dias 24 e 30, 19h. Dias 25, 28 e 29, 17h. Dias 26 e 30, 15h. 

HOMEM CAÍDO
Man on ground. Dirigido por Akin Omotoso.  Nigéria/ África do Sul, 2011, 85min, Blu-ray. Com Hakeem Kae-Kazim, Fana Mokoena, Fabian Adeoye
| Dias 25, 28 e 29, 15h e 19h. Dia 30, 17h.